Conheça Marcio Baraldi

Conheça o cartunista mais Rock’n’Roll do Brasil

Conheça Marcio Baraldi

Nascido na cidade de Santo André, na gloriosa década de 70, em 14 de abril, Marcio Baraldi é um desenhista revelado por Ziraldo e que mantem uma produção praticamente ininterrupta desde os anos 90. No entanto, sua carreira começou antes, em 1983, no sindicato dos Químicos do ABC, para onde desenha até hoje. Também é chargista dos sindicatos dos Bancários de São Paulo, dos Bancários do ABC, Metroviários, Médicos, Psicólogos, Sindsaúde, Apeoesp, SEEL-SP, Apcef e outros.
Ele é o maior vencedor de um dos mais importantes prêmios do gênero no Brasil, o Prêmio Angelo Agostini, como melhor cartunista. A Premiação existe há mais de 26 anos e já agraciou artistas como Ziraldo, Henfil, e Maurício de Sousa.

Seus personagens de estilo cartunesco, com cores vivas e humor simples e direto lembram o antigo “Dr. Fraud”, de Canini, que também interagia com outros célebres personagens de quadrinhos. Influenciado pela cena do rock paulista, desenhos animados e cultura pop em geral, Baraldi foi criticado por por usas seus quadrinhos para sindicatos e, principalmente, para apoiar o então candidato Lula à presidência da República. Nos últimos anos, lançou diversos álbuns pela Opera Graphica, como “Humor-Tífero”. Trabalhou também para as editoras Escala (revista “Showmix”), Galvão (revista “Private”), Com-Arte e outras.

Baraldi também publicou em diversos fanzines (“TV Séries”, “QI”) e homenageou fanzineiros e profissionais, como Márcio Costa e Emir Ribeiro.

Marcio Baraldi é o cartunista mais rock’n’roll do Brasil, e se bobear, do mundo! Ninguém fez, faz e publica tantos cartuns e HQs explicitamente roqueiros como ele. Cartunista de nascença, ele começou a misturar rock com desenho ainda na infância quando se converteu ao rock’n’roll após ouvir “We will rock you” do Queen num velho rádio valvulado. Dali pra frente ele entupiu cadernos e mais cadernos com desenhos, piadas e quadrinhos com bandas de rock, sobretudo o Kiss e o Queen, suas primeiras paixões roqueiras.
Mas o trabalho rocker do Baraldi só veio a público mesmo em janeiro de 1996, quando ele criou o Roko-Loko e a Adrina-Lina pra revista Rock Brigade, a mais antiga magazine de rock da América Latina. que inclusvive virou game para PC e celular. O jogo lhe rendeu um “Disco de Ouro” em 2006, e um “Disco de Platina Triplo” em 2007. Entre suas atividades, escreveu vários livros e desenhou capas de discos, como por exemplo a do “CD Denúncias e Questionamentos” (Máxima Culpa). Seu trabalho nessa área agradou tanto que no mesmo ano ele passou a colaborar com mais duas revistas de rock, Dynamite e Metalhead, e uma de tatuagem, Metalhead Tattoo. Pouco tempo depois seria a vez das revistas Roadie Crew, Valhalla, Comando Rock e Rock Underground também abrigarem o humor inovador do Marcio em suas páginas.
Hoje Baraldi continua firme, forte e fiel em todas essas revistas, desenvolvendo um trabalho exclusivo e pessoal pra cada uma delas. Nesses sete anos Baraldi já desenhou, parodiou ou homenageou uma infinidade de bandas nacionais e internacionais, somando centenas e mais centenas de cartuns, quadrinhos e tiras do que ele mesmo escreve, desenha, finaliza e pinta. Tudo sozinho, tudo na raça!
Além de ser uma criativa e original mistura de quadrinhos e rock, o trabalho de Baraldi também funciona como um eficiente e divertido documento sobre a história do rock. Em seus quadrinhos estão fatos marcantes como a volta de Bruce Dickinson ao Iron Maiden, o fim dos Ramones, a morte de inúmeros roqueiros como Joey Ramone, Chuck Schuldiner e George Harrison, entre outros fatos que marcaram esse tal de rock’n’roll nos seus 50 anos de vida.
Todo esse conteúdo informativo e cultural, aliado ao traço hilário e humor agressivo, fazem de Baraldi um dos cartunistas mais consistentes do país. Além de um nome seminal e referencial que inovou e sedimentou o Humor-rock no Brasil.
Hey-Ho, lets go! Baraldi will rock you!!!!

ENTREVISTA REALIZADA EM JAN/2009 PARA REVISTA O GRITO

http://www.revistaogrito.com/page/blog/2009/01/29/entrevista-marcio-baraldi/

Entrevista Marcio Baraldi
Entrevista: Marcio Baraldi
29 de janeiro de 2009, 12h14

VALE TUDO DE BARALDI
Por Matheus Moura

Marcio Baraldi é um dos mais conhe­ci­dos cartunista/tirista/quadrinhista do Brasil. É indis­cu­tí­vel! Esse homem não para, chega a ser estra­nho o tanto que ele pro­duz. Não é à-toa que ganhou mais um Prêmio Ângelo Agostini, como melhor car­tu­nista de 2008. A edi­tora Opera Graphica, antes de encer­rar as ati­vi­da­des lan­çou no mer­cado a cole­tâ­nea Vale Tudo, em par­ce­ria com a edi­tora Grrr!.

Em meio às cor­re­rias do dia-a-dia con­se­gui­mos fazê-lo se sen­tar em frente ao com­pu­ta­dor para res­pon­der as per­gun­tas abaixo. Numa con­versa franca e ampla, Baraldi abor­dou diver­sos assun­tos, desde polí­tica, pro­du­ção e mer­cado, à vida pes­soal. Não dei­xem de conferir!

Quem é Márcio Baraldi?
O car­tu­nista mais gato do Brasil! (risos) Um cabo­clo bacana demais, bró­der de todo mundo, gene­roso, cheio de boa-vontade e de fé na Humanidade; oti­mista, tra­ba­lha que nem um doido, não sabe parar qui­eto um minuto, fica inven­tando sarna pra se coçar o tempo inteiro, adora a mulhe­rada, xave­ca­dor de nas­cença, pin­tu­dão (sic), gos­to­são, nas­ceu pobri­nho e pro­le­tá­rio no ABC, hoje ‘tá’ sos­se­gado, não suporta vaga­bundo e pilan­tra, não suporta gente falsa e trai­ço­eira, odeia mes­qui­nha­ria e pobreza de espí­rito, ari­ano com ascen­dente touro, fala tudo na cara de quem quer que seja, não deve nada pra nin­guém, nunca foi apa­dri­nhado por nin­guém — nem aceita ser -, nunca pediu patro­cí­nio pra nin­guém nem quer pedir, paga tudo do pró­prio bolso, nunca usou dro­gas nem vai usar, odeia cigarro, só bebe cer­veja soci­al­mente e rara­mente, adora qua­dri­nhos de Super-heróis dos anos 60 e 70, adora dese­nho ani­mado do mesmo período, adora os anos 80, adora rock de todas as épocas, adora abra­çar e bei­jar todo mundo, adora falar bes­teira, adora Ziraldo, Maurício de Souza e Monteiro Lobato, odeia novela, adora fil­mes épicos-trash tipo “Hércules con­tra o Dragão de três cabe­ças”, come­çou a tra­ba­lhar aos 11 anos de idade e nunca mais parou, não sabe o que é ferias, não gosta de via­jar, odeia avião, se dá bem com a cri­an­çada, adora cachorro, gos­ta­ria que o pla­neta inteiro fosse vege­ta­ri­ano, adora can­tar no chu­veiro e em qual­quer lugar, já tocou em ban­das de rock, já fez tea­tro, já gra­fi­tou, se for­mou em dese­nho mecâ­nico e em Artes Plásticas, adora Jesus Cristo, Che Guevara, John Lennon e Raul Seixas, só vota no PT e no PC do B, nunca anu­lou voto, escreve, dese­nha e pinta sozi­nho todas as suas char­ges e qua­dri­nhos, nunca teve aju­dante – pro­va­vel­mente nunca terá -, adora conhe­cer gente, adora seu pró­prio tra­ba­lho e profissão,adora a si pró­prio, sem­pre foi seu melhor amigo, gosta de Marx e Kardec, e espi­ri­tu­a­li­zado, nunca foi ateu nem nunca será, e como deu pra per­ce­ber, adora falar de si pró­prio e ven­der seu pró­prio trabalho!

Alaôr Kaholic, Érica, A Esotérica, Euriko e Ritalinda (Ilustração: Márcio Baraldi)

Alaôr Kaholic, Érica, A Esotérica, Euriko e Ritalinda (Ilustração: Márcio Baraldi)

É, deu pra per­ce­ber mesmo. E esse seu lado “comer­cial” de estar sem­pre pre­sente e fazer a dife­rença é outra carac­te­rís­tica que te marca, certo? Como desen­vol­veu essa veia?
Eu nasci numa famí­lia muito pro­le­tá­ria la em Santo André, no ABC pau­lista. Sou filho de um casal de ope­rá­rios, meus pais se conhe­ce­ram na fábrica Rhodia, onde tra­ba­lha­vam. A gente não pas­sava fome, mas tínha­mos o mínimo pra viver. Com dez anos de idade eu já fazia pipas pra ven­der na feira, com 11 era fla­ne­li­nha (depois des­co­bri que foi o pri­meiro emprego do Ozzy Osbourne tam­bém) e tra­ba­lhava num boli­che levan­tando os pinos que o povo der­ru­bava. Hoje esse ser­viço e feito auto­ma­ti­ca­mente pelas estei­ras ele­trô­ni­cas, mas na época eles usa­vam garo­tos pra fazer isso. Com 12 tra­ba­lhei numa lavan­de­ria como entre­ga­dor de rou­pas (depois des­co­bri que foi o pri­meiro emprego do Lula tam­bém) e ainda entre­gava folhe­tos de uma escola de inglês nas casas. Enfim, era uma infân­cia pro­le­tá­ria, come­cei a tra­ba­lhar bem cedo e nunca mais parei. Ao mesmo tempo estu­dava bas­tante e ia muito bem nas aulas, era um garoto extro­ver­tido, palhaço e popu­lar na escola. Detonava em por­tu­guês, edu­ca­ção artís­tica e tea­tro. Era o rei das reda­ções, dos dese­nhos e das mica­gens na classe! O dim-dim que eu ganhava, dava uma parte pra minha mãe e o resto eu com­prava minhas coi­sas, inclu­sive meus gibis, lógico. Já era, de certa forma, inde­pen­dente nessa época, pois não pre­ci­sava que meu pai me desse mesada ou gas­tasse grana comigo.

O clima na minha famí­lia era muito ruim, nin­guém se dava bem nem falava com nin­guém. Álcool, bri­gas e cada um para o seu lado: essa era a rotina lá. Morávamos numa casa caindo aos peda­ços. Tinha ver­go­nha de levar os ami­gos ou namo­ra­di­nhas lá. Os filhos dor­miam todos espre­mi­dos num mesmo quarto. Meu sonho era cres­cer o mais rápido pos­sí­vel, pra sair dali e ter minha pró­pria casa e inde­pen­dên­cia! Prometi pra mim mesmo que ia tra­ba­lhar muito e sair daquela situ­a­ção. Prometi tam­bém que nunca ia casar, nem ter filhos, nem ter outra famí­lia nunca mais. Cumpro essa pro­messa a risca até hoje! Passava o dia tra­ba­lhando e cor­rendo atrás de mais opor­tu­ni­da­des pro­fis­si­o­nais pra mim. Visitava agên­cias de publi­ci­dade, dei­xava cur­rí­cu­los tos­qui­nhos com dese­nhos mais tos­cos ainda em todo lugar. Com uns 16 anos come­cei como car­tu­nista no Sindicato dos Químicos do ABC, pas­sava o dia inteiro lá, à noite ia para o colé­gio téc­nico em Desenho Mecânico (estadual).

Construí uma car­reira sólida no Sindicato dos Químicos, onde tra­ba­lho até hoje, e em zilhões de outros empre­gos que eu fui acu­mu­lando com o tempo. Paguei minha facul­dade de Artes Plásticas e, com vinte e tan­tos anos, logo depois que minha mãe fale­ceu, der­ru­bei aquela casa velha e ergui duas novas no lugar. Deixei tudo pra minha famí­lia e fui embora para São Paulo (capi­tal), onde esta­be­leci minha Bat-Fortaleza (mis­tura de Bat-Caverna com Fortaleza da Solidão), onde fico bolando novos pla­nos mira­bo­lan­tes pra man­ter minha mente inqui­eta, minha pica ereta e o cora­ção trancado.

Talvez por isso seu tra­ba­lho se tor­nou tão ver­sá­til. Desde revis­tas de heavy metal, pas­sando por hip hop e até mesmo ufo­lo­gia
Eu já nasci um bocado cara-de pau, mas a neces­si­dade me fez per­der as fres­cu­ras de vez, sacou? Encarar todo tipo de tra­ba­lho, pra todo tipo de público me tor­nou um pro­fis­si­o­nal ver­sá­til, o que é muito impor­tante, pois no Brasil um ilus­tra­dor tem que ser “pau pra toda obra” mesmo. Aqui e impos­sí­vel o cara ser como o Jim Davis por exem­plo, que con­se­gue viver única e exclu­si­va­mente do seu per­so­na­gem Garfield. Aqui o pro­fis­si­o­nal tem que fazer tiras, qua­dri­nhos, car­tuns, char­ges polí­ti­cas, ilus­tra­ções para pro­du­tos diver­sos, etc. É uma outra rea­li­dade, nosso mer­cado de qua­dri­nhos e afins ainda e muito pequeno e frá­gil, ainda e uma quin­tan­di­nha na esquina onde todo mundo se conhece, não um super­mer­cado pode­roso que gera emprego e renda para todo mundo. Eu como não podia me dar ao luxo de fazer qua­dri­nhos por hobby e tinha neces­si­dade de ganhar dim-dim urgente, tra­tei de ser um cara comer­cial o mais cedo possível.

A única coisa que nunca fiz, gra­cas a Deus, foi tra­ba­lhar para a Direitona. A única coisa que sem­pre falou tão alto quanto meu pro­fis­si­o­na­lismo é minha ide­o­lo­gia. Tenho orgu­lho de ter ven­cido nessa pro­fis­são sem ter pre­ci­sado tra­ba­lhar em jor­nais con­ser­va­do­res e rea­ci­o­ná­rios. Nunca pre­ci­sei elo­giar polí­ti­cos de direita ou xin­gar o Lula para agra­dar jor­na­leco nenhum! Hoje em dia a moçada é muu­u­u­u­u­uito des­po­li­ti­zada, mas eu sou de uma gera­ção em que ter ide­o­lo­gia era o mesmo que ter cará­ter. Enfim, o meu tra­ba­lho exige ver­sa­ti­li­dade e com cer­teza é bem mais do que fazer pia­das engra­ça­di­nhas pra ale­grar as pessoas.

Rap dez, Guerrilheiro da Guitarra, Maluco e Beleza (Ilustração: Márcio Baraldi)

Rap dez, Guerrilheiro da Guitarra, Maluco e Beleza (Ilustração: Márcio Baraldi)

Cite para nós quais tra­ba­lhos você desen­volve hoje; os que mais gosta de fazer e porquê
Eu faco o Roko-Loko na “Rock Brigade”, o Guerrilheiro da Guitarra na “Comando Rock”, os pas­sa­ri­nhos Vapt e Vupt na “Espiritismo e Ciência”, o Ginho, o ET de Varginha, na “UFO”, o Tattoo Zinho na “Metalhead Tattoo”, Pérsio Piercing e Tati Tattoo na “Tatuagem Arte e Comportamento”, o Rap Dez na “Viração”,o Euriko e Ritalinda na “Folha Bancária”, Zé Ácido e Maria Vitamina no “Sindiquim”, Doutor Cicolo, na revista “DR!”,etc. Além disso, ainda faço as revis­tas Roadie Crew, Dynamite, Abusada, MAD, Jornal ABCD Maior, e jor­nais de mui­tos sin­di­ca­tos pelo Brasil afora.
Gosto igual­mente de todos os meus tra­ba­lhos, por­que gra­cas a Deus, tenho o maior tesão e pai­xão pela minha pro­fis­são! Tudo o que faço nela me dá pra­zer e satisfação!

Com tan­tos per­so­na­gens, já che­gou a matar alguém como fez Angeli com a Rê Bordosa?
Não matei nenhum per­so­na­gem por­que não sou dis­cí­pulo de Robert Crumb, que foi o pri­meiro car­tu­nista a matar um per­so­na­gem (o gato Fritz) e fatu­rar em cima disso. Depois essa moda pegou nas Marvels e DCs da vida, virou um tal de mata e res­sus­cita heróis todo mês. Isso já virou um recurso man­jado pra fatu­rar uns tro­ca­dos. Pra mim não tem sen­tido matar um per­so­na­gem que esteja me dando algum lucro, pelo con­trá­rio, for­ta­leço cada vez mais eles pra me darem cada vez mais retorno e pros­pe­ri­dade. Já parei com vários per­so­na­gens e séries pelos mais vari­a­dos moti­vos: a revista onde ele saia fechou ou eu dei uma can­sada dele mesmo ou não con­se­gui mais tempo pra desenhá-lo, afi­nal eu sou um só e não tenho aju­dante. Mas não mato jamais, deixo na gaveta que na hora certa ele pode vol­tar de boa. De qual­quer forma, mesmo que por­ven­tura não volte mais, sem­pre dei o melhor de mim a todo ins­tante, então o período que ele saiu foi muito legal e intenso. Por si só já valeu e muito! Praticamente todos as séries que eu fiz me deram retorno de público, o que quer dizer que elas cum­pri­ram sua missão.

Vapt e Vupt, Ultravesti, Sabujo Vingador (Ilustração: Márcio Baraldi)

Vapt e Vupt, Ultravesti, Sabujo Vingador (Ilustração: Márcio Baraldi)

Como acha que os jovens hoje dia enxer­gam a política?

O mains­tream hoje é abso­lu­ta­mente vazio, o dis­curso é o do “amor”, da diver­são, de dan­çar a noite toda e dane-se o mundo, da dor de coto­velo, da pai­xão não cor­res­pon­dida, só isso, nada além disso. Isso embur­rece e des­po­li­tiza as novas gera­ções. A moçada de hoje em dia é um troço engra­çado, meio híbrido. São muito libe­rais, não têm blo­queios morais nem cul­pas nenhuma, tran­sam super cedo, você vê dois meni­nos ou duas meni­nas namo­rando nas ruas de boa. Esse é o lado bonito dessa gera­ção. O lado ruim e que que che­gam aos 18 anos sem saber ler ou escre­ver direito. Saem das facul­da­des semi-analfabetos. Escrevendo num “inter­ne­tês” hor­ro­roso. E o resul­tado dos 12 anos dos gover­nos Collor e do PSDB acu­mu­la­dos ‚que foi quando o Brasil entrou nessa rota da demo­li­ção da edu­ca­ção e de tudo mais. Quando entrou na Era do Neoliberalismo, da Privatização e do Sucateamento do Estado.

Aqui em São Paulo, o PSDB implan­tou a “apro­va­ção auto­má­tica”, que passa o aluno de ano tendo apren­dido ou não. Sucatearam a Educação ao máximo, aqui tá cheio de esco­las em que quem manda são os tra­fi­can­tes não os dire­to­res. Aqui tra­fi­cante ou alu­nos jun­kies matam dire­to­res e pro­fes­so­res. É um ponto que a gente nunca ima­gi­nou que fosse che­gar, mas che­gou. O Rio De Janeiro tam­bém virou o caos. A mole­cada só pensa em fumar maco­nha e namo­rar. Eu odeio maco­nha, cigarro, álcool e dro­gas em geral, mas entendo que a única solu­ção pra des­mon­tar essa indús­tria do trá­fico e da vio­lên­cia é lega­li­zar essa merda toda. Se o cigarro e o álcool podem, por­que o resto não?

Até o per­fil dos cri­mi­no­sos mudou. Quando eu era garoto a mai­o­ria dos ban­di­dos eram caras madu­ros, vaga­bun­dos de car­tei­ri­nha, mala­cos expe­ri­en­tes. Hoje não, fiz um tra­ba­lho no Cadeião de Santo André e pen­sei que estava na FEBEM, 90% dos pre­sos hoje tem entre dezoito e vinte e tan­tos anos. O cara começa como avião­zi­nho aos dez anos e vira che­fão do trá­fico com 20 anos de idade! Absurdo, não? Hoje em dia e assim. Os cana­lhas neo­li­be­rais des­truí­ram a ino­cên­cia e o futuro dessa mole­cada! A mídia tam­bém não ajuda, só dese­duca e dis­torce ainda mais os valo­res dessa moçada. As nove­las e pro­gra­mas só tem mal­dade, vio­lên­cia e saca­na­gem. Falando assim eu até pareço um velho de 600 anos, mas o pior é que a rea­li­dade é essa mesmo. As coi­sas des­bar­ran­ca­ram muito rápido. O Brasil só teve três pre­si­den­tes que pres­ta­ram: o Getúlio, o Juscelino e agora o Lula, o João Goulart não teve opor­tu­ni­dade de gover­nar, foi enxo­tado pelos mili­cos a mando dos EUA, esse mesmo que está des­mo­ro­nando final­mente, pra pagar seus peca­dos impa­gá­veis. Então, o Lula está fazendo um ótimo governo, mas para o Brasil recu­pe­rar todo o pre­juízo que lhe deram nes­ses 500 anos de rou­bada, ainda vai demo­rar um tempo. Queira Deus que as pes­soas nunca mais colo­quem o PSDB ou coisa que o valha no governo bra­si­leiro. As gera­ções futu­ras agradecem!

Mix Mouse, Turma dos Químicos, Roko-Loko e Adrina-Lina e Tattoo Zinho (Ilustração: Márcio Baraldi)

Mix Mouse, Turma dos Químicos, Roko-Loko e Adrina-Lina e Tattoo Zinho (Ilustração: Márcio Baraldi)

E que tra­ba­lho foi esse na cadeia? Quando foi?
Foi há alguns anos atrás. Eu fui lá na cadeia com dois jor­na­lis­tas de uma ONG de pre­ven­ção a AIDS nas cadeias. Entramos nas celas, con­ver­sa­mos bas­tante com os pre­sos para saber qual a rotina deles e o nível de infor­ma­ção sobre a AIDS. Com essas infos eu fiz uma car­ti­lha em qua­dri­nhos vol­tada para os pre­sos, com a lin­gua­gem, as gírias deles, e as situ­a­ções típi­cas da cadeia: visita íntima, visita de pros­ti­tu­tas, sexo com os tra­ves­tis ou entre homens (os pre­sí­dios geral­mente tem uma ala só para tra­ves­tis e homos­se­xu­ais), com­par­ti­lha­mento de pres­to­bar­bas e gile­tes, etc. O mais legal é que um dos pre­sos, um rapa­zi­nho novo, dese­nhava muito bem e nós divi­di­mos os dese­nhos da car­ti­lha. Ele fez uma parte e eu outra. A grana que eu ganhei com esse tra­ba­lho, dividi com ele também.

Depositei metade na conta da famí­lia dele, pois lá den­tro não entra grana. Lá dim-dim é cigarro, que eu levei um monte de paco­tes pra eles de pre­sente. Lá den­tro, por iro­nia, ainda encon­trei o filho de um bro­der meu. Moleque novo, classe-média, sem­pre teve tudo na vida. Viciado em crack, virou assal­tante, tro­cou tiro com a poli­cia, foi bale­ado, sobre­vi­veu e foi em cana. A famosa “Juventude perdida”!…

Sabe o que acon­te­ceu com esse dese­nhista?
Não. Nunca mais vi o rapaz, mas acho que a essa altura ele já cum­priu a pena dele. Faz muito tempo que eu não vou pra Santo André. Na cadeia eu só fiz essa car­ti­lha, mas fiz zilhões de outras em que pre­ci­sei visi­tar hos­pi­tais, fave­las, muti­rões habi­ta­ci­o­nais, cor­ti­ços, fabri­cas, etc, para conhe­cer os luga­res e fazer os dese­nhos e cená­rios. Rotina de car­tu­nista e essa mesmo. Como diria o Miltão: “Todo artista tem que ir aonde o povo esta!”.

Recentemente você teve dois livros publi­ca­dos pela extinta Opera Graphica, Vale-Tudo, uma cole­tâ­nea de seus anti­gos tra­ba­lhos e Roko-Loko e Adrina-Lina — Born To Be WildFala um pouco des­ses tra­ba­lhos
Eu lan­cei SEIS livros pela Ópera Graphica! Três do Roko-Loko, um do Tattoo Zinho, Humortífero e agora o Vale-Tudo. Todos são cole­tâ­neas de séries minhas ou de algum período da minha car­reira. O Roko-Loko com­ple­tou agora em janeiro, 13 anos de publi­ca­ção na revista Rock Brigade, virou tam­bém cami­seta, vídeo-game, DVD e dois bone­cos baca­nas. Agora em 2009 vou lan­çar o quarto livro dele ‚“HEY HO, LETS GO!”.O Sidney Gusman está fazendo um dos pre­fá­cios. Vou lançá-lo no fim do ano junto com a segunda edi­ção do Prêmio Bigorna.

Já o Vale-Tudo é pra fazer as pazes com minha ado­les­cên­cia revol­tada. Acho que tem muita gente que conhece meus per­so­na­gens atu­ais e que nem ima­gina as HQs que eu fiz no começo da car­reira, bem tur­bu­len­tas, que­rendo socar o mundo inteiro. Eu era muito incon­for­mado com o mundo e com a vida. Essa HQs defi­ni­ram a ide­o­lo­gia e a forma do tra­ba­lho que eu faço hoje. E são muito legais, crí­ti­cas, for­tes e atem­po­rais. Toda a per­so­na­li­dade do Baraldão já está lá!

Há tam­bém a novi­dade do seu selo cha­mado Grrr..! (Gibi Raivoso, Radical e Revolucionário) Porque um selo? Ele irá publi­car só Márcio Baraldi?
Eu só criei o selo “GRRR!…” por­que a Ópera fechou. O meu livro, um Fantasma e um Príncipe Valente foram os últi­mos lan­ça­men­tos deles. A sai­deira. Depois de dez anos de incal­cu­lá­veis ser­vi­ços para o Quadrinho Nacional e mun­dial, o Franco [da Rosa] e o Carlos [Mann] deci­di­ram encer­rar o expe­di­ente. Agora eles vão se dedi­car ape­nas as revis­tas comer­ci­ais para ter­cei­ros. Eu vou con­ti­nuar pro­du­zindo meus livros pela empresa do Carlos, a Mercado Editorial, mas agora os livros leva­rão meu pró­prio selo. O “GRRR!…” vai ser­vir só para isso, não vai ser uma edi­tora comer­cial nem vou publi­car mais nin­guém. E ape­nas o pró­prio selo do Baraldao para lan­çar seus pró­prios livros.

O que pode­mos espe­rar para 2009, além do pró­ximo Roko Loko?
Espero, no meu humilde oti­mismo, que o Obama sus­penda o ver­go­nhoso embargo a Cuba e faça Israel tirar as patas sujas e covar­des da Palestina. Espero que o Bush con­traia mal de Azheimer como o Reagan e passe o resto da vida babando e cagando nas cal­ças. Espero que as pes­soas parem de dar dinheiro para essas igre­jas pica­re­tas e gas­tem esse dim-dim inves­tindo mais na pró­pria edu­ca­ção. Espero que os idi­o­tas que gas­ta­ram bilhões cons­truindo bom­bas e mís­seis, mor­ram todos, e seus subs­ti­tu­tos pas­sem a inves­tir essa grana na cura da Aids, do cân­cer e da hepa­tite C. Espero que a ONU deixe de ser uma cam­bada de bone­cos inú­teis e final­mente aju­dem a África a sair dessa misé­ria e fome secu­la­res. E sobre­tudo, espero que a popu­la­ção bra­si­leira não seja mal-agradecida com o Lula e o ótimo governo que o PT está fazendo e jamais eleja o PSDB ou tran­queira simi­lar nova­mente como fize­ram na cidade de São Paulo.

Você men­ci­o­nou o Troféu Bigorna, ide­a­li­zado por você e pelo Eloyr Pacheco (edi­tor do site Bigorna.net). Porque criar mais essa pre­mi­a­ção no Brasil? Houve crí­ti­cas dizendo que o tro­féu fun­ci­ona como um prê­mio de con­so­la­ção aos ganha­do­res.
Eu tam­bém ouvi/li alguns idi­o­tas sem com­pe­tên­cia para bosta nenhuma fala­rem que o prê­mio foi con­ce­dido para auto­res “coi­ta­dos”, mas veja bem, isso é uma demo­cra­cia e cada um pensa e fala o que qui­ser e o que tiver inte­li­gên­cia para dizer. Esses inú­teis que tanto xin­gam e recla­mam não che­ga­ram a lugar nenhum! Nem nunca che­ga­rão. Com base num tesão pela HQ naci­o­nal, con­venci meu chefe Eloyr a lan­çar­mos o Prêmio Bigorna. Desenhei a figura do prê­mio (o Homem-Bigorna), pro­cu­rei uma meta­lúr­gica, fize­mos a forma, fun­di­mos o prê­mio em bronze e paguei tudo do meu bolso. Não temos patro­cí­nio nenhum. Para mim é uma honra pre­miar gênios como Colonnese, Cláudio Seto e Rodolfo Zalla, e artis­tas sen­sí­veis e cora­jo­sos como Latuf, Henrique Magalhães e Luiz Augusto, entre outros. São artis­tas mara­vi­lho­sos, que têm uma longa folha de ser­vi­ços pres­ta­dos ao qua­dri­nho naci­o­nal e ainda não tinham sido devi­da­mente pre­mi­a­dos. Dois prê­mios era pouco. O cená­rio da HQ naci­o­nal cres­ceu muito nos últi­mos dez anos! Hoje são deze­nas de artis­tas mara­vi­lho­sos esta­be­le­ci­dos no mer­cado inter­na­ci­o­nal, dese­nhando para edi­to­ras ame­ri­ca­nas. Artistas naci­o­nais já estão ganhando prê­mios inter­na­ci­o­nais impor­tan­tes como os gêmeos Gabriel e Fábio, por exem­plo. Todo dia apa­rece um rapa­zi­nho novo fazendo uma revista inde­pen­dente muito bem fei­ti­nha, gra­ças a popu­la­ri­za­ção dos PC’s.

Então o Prêmio Bigorna veio para somar, para encor­par ainda mais esse exér­cito nessa bata­lha do reco­nhe­ci­mento da HQ Nacional. Só que é um prê­mio com per­so­na­li­dade pró­pria. Eu não vou fazer um prê­mio para copiar outros prê­mios. Temos nos­sos pró­prios cri­té­rios, nossa pró­pria visão do mer­cado e nossa pró­pria maneira de fazer as coi­sas. Não vamos pre­miar as mes­mís­si­mas pes­soas que os outros prê­mios estão con­de­co­rando senão vai ficar tudo igual e aí um ter­ceiro prê­mio não acres­cen­ta­ria nada. O Bigorna é dife­rente e todo mundo ado­rou, já na pri­meira edição.

A banda Ecos Falsos nas mãos do Márcio Baraldi

A banda Ecos Falsos nas mãos do Márcio Baraldi

Como você vê o mer­cado de qua­dri­nhos no Brasil?
Aqui em São Paulo a cena está muito boa, com todo mundo pro­du­zindo boas obras, a milhão, um lan­ça­mento atrás do outro. Livrarias como a Comix e a HQ Mix estão dando espaço direto para a galera fazer lan­ça­men­tos e muito auê! Têm três pro­gra­mas de TV que cobrem tudo e deram um gás pode­roso pra cena. Aumentou bas­tante o numero de sites e blogs que tam­bém cobrem tudo, entre­vis­tam todo mundo e dão um show de pro­fis­si­o­na­lismo, tra­tando os auto­res do Oiapoque ao Chui com muito res­peito e con­si­de­ra­ção. Agora são três prê­mios impor­tan­tes para valo­ri­zar ainda mais os auto­res brasileiros.

Todo autor tem um blog onde expõe seu tra­ba­lho e troca ideia com outros auto­res. A inter­net virou uma grande gale­ria de arte vir­tual. A MAD está numa nova fase mara­vi­lhosa, total­mente reci­clada e muito mais vari­ada, dando espaço para mui­tos car­tu­nis­tas cri­a­ti­vos. O Quarto Mundo foi uma ideia muito bacana dessa moçada e é um grande exem­plo de união e pro­fis­si­o­na­lismo pra todo mundo. Os car­tu­nis­tas novi­nhos e os mes­tres vete­ra­nos estão sem­pre jun­tos, numa ver­da­deira con­fra­ter­ni­za­ção de gera­ções. É uma nova rea­li­dade, a cena tem muito mais infra­es­tru­tura do que a dez anos atrás, então todo mundo está ani­mado e fica esti­mu­lado a pro­du­zir cada vez mais e melhor. É um cami­nho sem volta!

Esse negó­cio de dizer que as gran­des edi­to­ras não inves­tem no qua­dri­nho naci­o­nal eu acho que já era, porquê nunca rolou e acho que nem vai rolar. Daqui pra frente a ten­dên­cia são as publi­ca­ções impres­sas irem escas­se­ando e todo mundo migrar pra inter­net, pro digi­tal. Muitas revis­tas que eu cola­bo­rava vira­ram sites ou revis­tas digi­tais. Mesmo na Europa os álbuns de qua­dri­nhos lá não devem ter tira­gens extra­or­di­ná­rias, devem ser tira­gens modes­tas. Nos EUA tam­bém, não existe mais esse negó­cio de um gibi ven­der 500 mil copias. São todas tira­gens modes­tas e a Marvel e a DC fazem os gibis com uma esté­tica cada vez mais pró­xima dos fil­mes, dese­nhos pare­cendo fotos, per­so­na­gens com jeito de ato­res num filme, lin­gua­gem de cinema, nem parece mais um gibi, parece mais uma foto­no­vela. Os gibis lá hoje são pra “pren­der” a aten­ção do lei­tor entre um filme e outro. Enquanto não sai o novo filme o lei­tor vai vendo um “filme” no gibi, sacou? Aqueles gibis da Silver e Bronze Age, que eu cresci lendo, com jeito e fór­mula de gibis mesmo, não exis­tem mais. Com a revo­lu­ção nos efei­tos espe­ci­ais e o bara­te­a­mento da tec­no­lo­gia, o futuro são os fil­mes, as ani­ma­ções e a internet.

Prêmios de Marcio Baraldi

BARALDI GANHA 11º ANGELO AGOSTINI

PRÊMIO EM 2011

Em fevereiro de 2011 Baraldão recebeu o 11º Prêmio Angelo Agostini de sua vitoriosa carreira, como melhor cartunista de 2010.

O premio Angelo Agostini é a premiação de Quadrinhos e Cartuns mais antiga e tradicional do Brasil.O prêmio foi criado pela AQC, Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas, em 1984 para comemorar o dia 30 de janeiro ,data que é considerada o Dia do Quadrinho Nacional.
Pois foi nesta data, no ano de 1869, que o cartunista e jornalista Angelo Agostini, italiano radicado no Brasil, publicou aquela que é considerada a primeira História em Quadrinhos brasileira.
O prêmio serve também para contemplar os profissionais da categoria que mais se destacaram durante o ano.

Este é o único prêmio do gênero no Brasil em que a votação é aberta, ou seja, é a própria categoria e fãs de quadrinhos que decidem quem são os preferidos do ano.

“Pra mim é uma honra não apenas exibir os troféus na estante, mas saber que a foi a própria categoria e fãs que me deram estes prêmios, votando em mim. Isso é antes de tudo, um reconhecimento por esses mais de 20 anos de carreira árdua, cheia de sacrifícios, mas também de muita produção,criando sem parar charges, cartuns, tiras e, claro, muitos quadrinhos com personagens que o público se identifica como o Rap Dez, o Roko-Loko e Adrina-Lina, os passarinhos Vapt e Vupt, Tattoo Zinho, Euriko, entre outros.” diz Baraldi.
PRÊMIO EM 2010
Em fevereiro de 2010, Baraldão ganhou mais um Prêmio Angelo Agostini na
categoria melhor lancamento de 2009 com o livro “Roko-loko:Hey Ho Let’s Go!”
e a super festa que deu no bar Blackmore ,em São Paulo, para lancar o livro!
É o décimo Agostini que o cartunista mais agitado e um dos mais produtivos do
Brasil fatura!
Angelo Agostini existe desde 1984 e é o primeiro prêmio de Quadrinhos do Brasil, o mais antigo e tradicional, que deu origem aos demais! É o unico prêmio 100% votado pela própria categoria dos quadrinhistas, desde seu inicio.
A voz do Agostini é a voz dos quadrinhistas!!!
PRÊMIO EM 2009
Em fevereiro de 2009 Baraldão faturou o troféu Angelo Agostini como “melhor cartunista de 2008”.Criado pela AQC (Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas) ha 25 anos,o Angelo Agostini e o mais antigo e tradicional premio para quadrinhistas do Brasil e já contemplou todos os maiores nomes do quadrinho brasileiro,como Mauricio de Souza, Ziraldo,Eugenio Colonnese, Rodolfo Zalla ,entre outros.Este foi o nono premio consecutivo que Baraldi faturou.

PRÊMIOS EM 2007

Baraldi recebeu em 16/2/2008 mais um Prêmio Ângelo Agostini, como melhor cartunista de 2007. Baraldi foi eleito graças ao seu desempenho hiper-ativo e alta produtividade no ano de 2007. Este foi o oitavo Agostini consecutivo que o cartunista ganhou.

Após o disco de ouro, Baraldi continuou negociando com revistas de video-games e encartou o game do Roko-Loko em mais de uma dezena de revistas, junto com matérias, entrevistas e material promocional.Tudo para divulgar ao máximo seu game, multiplicar sua tiragem e alcançar o maior público possível. O resultado foi que em outubro de 2007 o game atingiu a marca de 400 mil cópias vendidas e Baraldi e a mesma equipe anterior receberam um disco triplo de platina. Mais um feito inédito para um cartunista no Brasil.

No dia 22/8/2007 Baraldão recebeu o “Prêmio GRC Music”, destinado a profissionais que se destacaram no mercado da música nacional independente.
Baraldi desenha para sete revistas de rock brasileiras como Rock Brigade, Roadie Crew, Dynamite, Comando Rock, entre outras, onde há doze anos vem produzindo cartuns e HQs com centenas de músicos e bandas independentes brasileiras. Com isso Baraldi criou um novo canal para essas bandas aparecerem: os seus famosos “Rockartuns”.

PRÊMIOS EM 2006

Em outubro de 2006, Baraldão, o magnata dos cartuns, recebeu junto com Sidney Guerra e Richard Aguiar, produtores do game “Roko-Loko no castelo do Ratozinger” e mais a banda Exxotica, um disco de ouro pela venda de 54 mil cópias do game. O game foi encartado num CD-Rom na revista “MP3Magazine”, junto com entrevistas, fotos e vários clipes do Exxotica, além do CD completo “Capítulo II” da banda.

Baraldão faturou dia 10/02/2007 mais um prêmio Angelo Agostini, desta vez como “Melhor cartunista de 2006”. O prêmio existe há 23 anos e é o mais antigo e tradicional do Brasil, um verdadeiro “Oscar” dos quadrinhos brasileiros.
O prêmio é concedido através da votação direta e democrática de desenhistas, roteiristas, editores, fanzineiros, colecionadores e outros envolvidos no mercado de quadrinhos, que elegem os profissionais que mais se destacaram no ano.
Este já é o quinto ano consecutivo que Baraldi fatura o prêmio e o sétimo de sua carreira, já que em 2003 e 2004 faturou dois de uma só vez, como “Melhor cartunista” e “Melhor lançamento”.

Em fevereiro de 2006 Baraldi ganhou mais um Prêmio Angelo Agostini pelo Livro “Tattoo Zinho”, considerado o melhor lançamento de 2005. Foi o terceiro livro consecutivo de Baraldi que faturou o prêmio e o sexto da carreira do cartunista.
PRÊMIOS EM 2004

O cartunista Marcio Baraldi repetiu a proeza do ano passado e ganhou dois prêmios Ângelo Agostini como “melhor cartunista de 2004” e “melhor lançamento de 2004” pelo livro “Roko-Loko e Adrina-Lina
atacam novamente!”, das editoras Opera Graphica e Rock Brigade.
O prêmio é realizado anualmente pela AQC, Associação dos
Quadrinhistas e Cartunistas, e é conquistado através de votação direta entre mais de duas centenas de profissionais ligados à área dos quadrinhos: desenhistas, escritores, editores, fanzineiros, colecionadores, etc, em todo o Brasil.
Baraldi concorreu com dezenas de outros artistas e lançamentos e
faturou o prêmio nas duas categorias.
Além dos outros dois prêmios que recebeu no ano passado, Baraldi
também foi contemplado com um Ângelo Agostini em 2003, perfazendo três anos consecutivos no pódium. “Sou tri-campeão dos cartuns (rs)!” diverte-se o cartunista.
Com mais de 20 anos de existência, o prêmio Ângelo Agostini é o
mais antigo e tradicional do gênero no Brasil, já tendo contemplado artistas históricos como Henfil, Mauricio de Souza, Ziraldo, Laerte, Rodolfo Zalla, Eugênio Collonese, Alvaro de Moya, e muitos outros mestres da HQ nacional.
A cerimônia de entrega dos prêmios foi dia 26/02/2005, no auditório do Senac Lapa: Rua Scipião,67 – Lapa, São Paulo e contou com a presença de várias personalidades e artistas dos quadrinhos como Luis Gê, Paulo Caruso, Minami Keizi, Mastrotti, Gabriel Moon e Fabio Bá (os gêmeos), Roberto Guedes, Edgard Guimaraes, Eloyr Pacheco (Brainstore), revista Mosh, e muitos outros. (março/2005)
O cartunista Marcio Baraldi recebeu em outubro, uma menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Um dos mais importantes da imprensa brasileira, o Prêmio Herzog é conferido pela OAB, Comissão de Justiça e Paz, Sindicato dos Jornalistas e outras entidades civis à trabalhos jornalísticos que se destacaram na defesa dos Direitos Humanos no país e no mundo. Baraldi, que construiu uma carreira predominantemente voltada para a imprensa sindical e de esquerda, recebeu a premiação pelo conjunto de sua obra de forte engajamento político-social. Vale lembrar que Baraldi já havia recebido outro Herzog em 2002.

PRÊMIOS EM 2003

O cartunista Marcio Baraldi, recebeu dois prêmios Ângelo Agostini de uma só vez. O primeiro como “Melhor cartunista de 2003 “e o segundo pelo “Melhor Lançamento de 2003” para o livro Roko-Loko e Adrina –Lina, das editoras Rock Brigade e Opera Graphica.
O premio, conferido pela AQC-Associaçao dos Quadrinhistas e Caricaturistas , leva o nome do primeiro qudrinhista brasileiro e um dos pioneiros dessa arte no mundo, Angelo Agostini. Os premiados são eleitos por votação democrática feita por profissionais do cartum, editores, mídia especializada, etc.

PERSONAGENS DE MARCIO BARALDI

ROKO-LOKO E ADRINA-LINA

ROKO-LOKO E ADRINA-LINA

ROKO-LOCO E ADRINA-LINA

Os personagens mais Rock’n’Roll dos quadrinhos! Esse casalzinho da pesada faz o maior sucesso entre a roqueirada brasileira. Criados em janeiro de 1996 estrearam no mês seguinte na revista Rock Brigade, a mais antiga, tradicional e famosa magazine roqueira da América Latina e uma das mais conceituadas do mundo!

Roko-Loko e Adrina-Lina são uma criação totalmente original e nova: em todas suas HQs eles contracenam com uma banda de verdade e aprontam toda a sorte de confusões possíveis e imagináveis. Suas histórias são repletas de ação e trapalhadas, tudo num ritmo 100% Rock’n’Roll! Baraldi cria suas HQs como se estivesse fazendo um frenético solo de guitarra.
Os personagens já estrelaram três livros de quadrinhos, um videogame para PC e um boneco, além de camisetas muito legais!

TATTOO ZINHO

TATTOO ZINHO

TATTOO ZINHO

O primeiríssimo personagem tatuador dos quadrinhos!!!! Responda rápido: você já viu outro personagem regular nas HQs que é tatuador? Pois é! Coube ao Baraldão inventar este personagem 100% original e criativo.

Tattoo Zinho foi criado em 1996 e desde então é publicado ininterruptamente todo mês na revista Metalhead Tattoo, a primeira publicação de tatuagem do Brasil!

Zinho é um tatu tatuador e divide um estúdio de tatuagem com seu sócio Podrão, versão-cartum do tatuador Maurão, (estúdio Crazy Tattoo) em São Caetano (SP), também guitarrista da banda “punk/oi” Garotos Podres.

Pelo seu estúdio passam os tipos mais variados: patricinhas, executivos, surfistas, roqueiros, malucos em geral e até personagens de quadrinhos e filmes, como Wolverine, Popeye e até o asqueroso Alien, gerando as situações mais hilárias e absurdas!

Tattoo Zinho faz grande sucesso também entre a categoria dos tatuadores do Brasil, sendo considerado um personagem símbolo da categoria profissional e recebendo o aval de tatuadores e piercing-masters consagrados como Cláudia Zuba, Osmar, George, Zero e Tita, entre outros.

SABUJO VINGADOR

SABUJO VINGADOR

SABUJO VINGADOR

O pobre Sultão era apenas um cão sarnento, órfão e sem teto, jogado nas ruas sem ninguém. Capturado pela carrocinha, é levado para um laboratório químico onde é usado como cobaia ao lado de vários outros animais aprisionados.

Após sofrer todo tipo de atrocidades em nome da ciência, Sultão, numa derradeira noite, injeta em si próprio genes de todas as cobaias do laboratório: pássaros, peixes, cavalos, coelhos, bovinos, etc. A partir de então, sofre violenta transformação e adquire os poderes de todos os animais do laboratório: a força do touro, a rapidez do coelho, o poder de voar dos pássaros, etc.

Imediatamente Sultão liberta todos os animais escravizados e faz um juramento sobre o crânio de seu pai, um descendente distante do famoso cachorro Capeto, heróico mascote do super-herói Fantasma. Sultão assume a identidade de Sabujo Vingador e jura defender todos os animais do mundo até o fim de sua vida.

Suas histórias são repletas de ecologia, filosofia, política, religião e ao mesmo tempo transbordam ação, emoção e pancadaria!

Um personagem diferente de tudo que você já viu! Sabujo é uma espécie de “Messias Canino”, pois apesar de se sacrificar pela raça humana, é sempre traído e maltratado por ela. Enfim, um cão que é mais humano que os humanos!

Criado em 1993, estreou em junho de 1996 na revista Dynamite, onde foram publicadas todas suas maravilhosas HQs, que estão desde então, disponíveis no site www.dynamite.com.br.

VAPT E VUPT

VAPT E VUPT

VAPT E VUPT

Os passarinhos Vapt e Vupt foram criados em 1995 e estrearam no mesmo ano na revista infantil ecumênica Alô Mundo, onde ficaram por alguns anos, até o fechamento da revista. De lá foram para a Visão Espírita, primeira revista espírita popular do Brasil, onde ficaram por mais alguns anos também até o fechamento desta. Depois passaram rapidamente pela Além da Vida, Sem Fronteiras e Viração e desde 2005 são publicados todo mês na Espiritismo e Ciência. Além disso, também saem em vários jornais como Sindiquim e Estação Notícia, entre outros.

Suas tiras são repletas de assuntos políticos, ecológicos e espiritualistas. Vapt e Vupt adoram fazer perguntinhas sócio-políticas impertinentes, destas que não querem calar nunca! Como são pássaros e não humanos, eles não entendem os porquês de tantos absurdos na sociedade dos homens.

EURILO E RITALINDA

EURILO E RITALINDA
Criados em 1991 para o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Euriko e Ritalinda são o casalzinho mais politizado dos quadrinhos nacionais. Publicados ininterruptamente há 16 anos no jornal Folha Bancária e em todos os materiais de comunicação visual do Sindicato, como cartazes, adesivos, cartilhas em quadrinhos, bottons, camisetas, out-doors e o que mais você puder imaginar.

Em suas histórias e charges, Euriko e Ritalinda discutem política e conjuntura, sempre do ponto de vista humanista e progressista, e sempre com muito humor crítico e inteligente. É o verdadeiro “cartum social mundial” do Baraldi!

ALAÔR KAHOLIC

ALAÔR KAHOLIC

ALAÔR KAHOLIC

Alaôr Kaholic, o workaholic, é exatamente isso que seu nome diz: um viciado total em trabalho que só pensa em labutar 24 horas por dia! Qualquer semelhança com seu criador NÃO é mera coincidência!…

Alaôr é o típico workaholic que faz trinta coisas ao mesmo tempo e leva seu lap-top até no banheiro. O personagem foi criado em 2001 para o “Livro da Preguiça” (veja seção de livros no lojão) e rapidamente ganhou vida independente passando a estrelar tiras e HQs nas revistas “Viva Melhor” (editora Escala) e “T e D”, para executivos de empresas.

Alaôr é uma visão bem-humorada de um tipo urbano muito comum nos dias de hoje. Você com certeza conhece um Alaôr por aí, se é que você mesmo não é um!

RAP DEZ

RAP DEZ

RAP DEZ

Rap dez é o primeiro personagem rapper dos quadrinhos. Diga aí, você conhece algum outro? Mais uma vez Baraldi saiu na frente e criou um personagem inédito e original, para representar a galera da cultura Rap e Hip-Hop. Rap Dez é um trocadilho com um Rap “DEZ”, de nota dez, ou ótimo, e também com “rapidez”, pois os rappers falam e declamam seus versos muito rapidamente. E Rap Dez não foge a tradição dos grandes rappers da vida real: é um rapazinho negro, morador da periferia, dançarino de break, grafiteiro e rapper dos bons!

Num lance totalmente inédito, suas histórias são inteiramente narradas em versos e rimas, numa linguagem 100% rapper! Suas HQs, como não podiam deixar de ser, são politizadas até a medula e falam de todos os assuntos que interessam pra moçada: política, sexualidade, Aids, ecologia, manipulação da mídia, modismos baratos, violência, reforma agrária, etc, mas sempre com muito colorido, bom humor e muita atitude e discurso jovem.

Publicado há cinco anos ininterruptos na revista Viração, a mais interessante, consistente e crítica revista para jovens surgida nos últimos anos, Rap Dez traz ainda mais uma novidade aos quadrinhos: muitas de suas histórias são escritas pelos próprios leitores adolescentes da revista! A galerinha manda a idéia e os versos da história e Baraldi dá um trato no texto e quadrinhiza o roteiro, colocando o crédito do autor dele. Uma verdadeira parceria entre um quadrinhista e os leitores, totalmente inédita no Brasil!

ÉRICA A ESOTÉRICA

ÉRICA A ESOTÉRICA

ÉRICA A ESOTÉRICA

Publicada desde 2003 na revista “Esotérica” (editora Onde), Érica, a esotérica, é aquela típica mulher da Nova Era: natureba, apaixonada por astrologia, cristais, pirâmides e terapias alternativas. De altíssimo astral, Érica atrai e distribui energias positivas por onde passa. Conversa com bons espíritos e espanta os negativos.

Suas histórias são lotadas de viagens astrais, meditações, contatos mediúnicos, e claro, muito bom humor para limpar a aura energética de qualquer um! Mais uma personagem muito alegre, dinâmica e criativa, características típicas do trabalho do Baraldão!

MALUCO E BELEZA

MALUCO E BELEZA

MALUCO E BELEZA

A dupla mais pamonha dos quadrinhos! Na esteira do sucesso do Roko-Loko, Baraldi criou estes dois roqueiros “bem bagaceiros” da periferia. Paupérrimos, falando uma gíria bem malaca, Maluco e Beleza não têm grana pra nada e vivem arrumando confusões ao tentar entrar de graça nos shows de rock ou comerem em bares sem pagar. Um retrato escrachado mas fiel da juventude dos subúrbios e periferias do Brasil.
Maluco e Beleza foram criados em 1998, estrearam na revista “Dynamite” em 2002, mas imediatamente pularam para a revista “Hard Rock Valhalla”, onde então fixaram residência.
GUERRILHEIRO DA GUITARRA

GUERRILHEIRO DA GUITARRA

GUERRILHEIRO DA GUITARRA

Criado em 2004, o Guerrilheiro da Guitarra é publicado todo mês na revista “Comando Rock”. O personagem, como o próprio nome diz, é um roqueiro-guerriheiro, que leva sempre uma guitarra à tiracolo e não se separa de um detonador de explosivos com o qual explode tudo que não presta no Brasil e no mundo: corrupção, injustiças, modismos, programas de TV alienantes, agressores da natureza, e sobretudo, a grande mídia e seu desrespeito com a cultura brasileira.
É o inimigo número um do terrível “Império do Jabá” e da “GMR” (Grande Mídia Reacionária)!
Suas histórias são calcadas na crítica aos grandes meios de comunicação, a defesa do meio ambiente e nas mais variadas injustiças sociais. Enfim um personagem altamente politizado, crítico, contemporâneo e principalmente… muito EXPLOSIVO!!!

ULTRAVESTI

ULTRAVESTI

ULTRAVESTI

O incrível super-herói travesti!!! O mais HOMOcionante personagem das HQs!
Tudo começou numa bizarra noite numa metrópole brasileira: a frágil travesti Marylin Shirley, (nascida Joílson da Silva), fazia seu trottoir diário nas ruas quando foi abordada por um misterioso ancião de longas barbas brancas. Contratada para fazer um programa, Marylin segue o misterioso vovô pelos túneis de uma estação de metrô abandonada. Ao fazer um boquete caprichado no ancião, este revela que é na verdade um espírito incubido de encontrar uma travesti digna e nobre o suficiente para receber os poderes de 5 deuses e heróis greco-romanos:
1-BACO: que lhe confere o poder do tesão e a força das multidões luxuriantes.
2-ÍCARO: que lhe confere o poder de voar.
3-CIRCE: a feiticeira-sereia, que lhe concede o poder de respirar sob as águas e hipnotizar os homens com seu canto.
4-HERMES: que lhe concede a velocidade dos ventos.
5-AFRODITE: que lhe concede o poder do amor e dos dois sexos num só (hermafroditismo).
A partir de então, ao pronunciar a palavra “BICHA”, formada pelas iniciais de cada deus, Marylin se transforma no poderoso Ultravesti, defensor das minorias e inimigo número 1 do preconceito!
Sua origem é uma paródia-homenagem ao Capitão Marvel, um dos personagens preferidos do Baraldi desde sua infância.

Criado em 1997, o personagem apareceu pela primeira vez na revista “OK Magazine” e logo migrou para revista “Dynamite” onde ganhou super-aventuras longas e coloridas!

MIX MOUSE

MIX MOUSE

MIX MOUSE

Mix Mouse é o primeiríssimo personagem DJ dos quadrinhos!!! Mais uma vez Baraldão saiu na frente e criou um personagem com um perfil inédito! Mix é um DJ atrapalhado que em todas suas tiras se encontra com um DJ de verdade (sobretudo da cena brasileira) ou algum artista dance/techno (inter)nacional.É quase uma versão techno do Roko-Loko, porém suas piadas são mais curtas e quase sempre ambientadas em clubes noturnos, raves, festas e afins.
Criado em 1997, o personagem foi publicado na revista “DJ Sound” de 1997 a 2002, onde contracenou com DJs conceituados como Mau-Mau, Luis Paretto, Iraí Campos, Mark Marky, Mauro Borges, etc, e artistas como Acqua, Gabriel o pensador, entre outros.
Assim como em Roko-Loko, com Mix Mouse, Baraldi criou uma interação original entre um personagem de quadrinhos e artistas de verdade! Mix fez sucesso entre a galera clubber e Baraldi vivia recebendo pedidos de DJs para aparecerem nas tiras. Atualmente o personagem está de férias, descansando na gaveta.

TURMA DOS QUÍMICOS

TURMA DOS QUÍMICOS

TURMA DOS QUÍMICOS

Estes foram os primeiríssimos personagens profissionais criados pelo Baraldi, ainda na adolescência! Concebidos em 1983 para o Sindicato dos Químicos do ABC, Zé Ácido, Maria Vitamina e Caveirinha, formam a “Turma dos Químicos”, que são publicados religiosamente desde 1983 no jornal e na revista Sindiquim, além de cartazes, adesivos, gibis didáticos, camisetas, bottons, e outros materiais de comunicação do Sindicato.
Ze Ácido e Maria Vitamina representam os trabalhadores típicos da categoria química nacional e do operariado brasileiro em geral. Já o Caveirinha é um operário que foi vítima da insalubridade e se transformou numa caveira, virando símbolo do combate aos acidentes de trabalho nas empresas.
Juntos eles vivenciam todas as situações possíveis no interior de uma fábrica, além de discutirem política, conjuntura, meio-ambiente, direitos trabalhistas e muito mais. Tudo com muito humor, lógico!
Já estrelaram dois livros: “A fórmula do Riso” e “Cidadania: Eu quero uma pra viver!”, ambos esgotados

 

fontes:
http://www.marciobaraldi.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rcio_Baraldi
http://www.guiadosquadrinhos.com/artistabio.aspx?cod_art=2269

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Prove que você não é um robô! *