Edição da Status Comics, de Roberto Guedes

Batman é o destaque da quarta edição


A revista independente Status Comics, editada por Roberto Guedes, traz em sua quarta edição um dossiê completo do Cavaleiro das Trevas, referente aos quadrinhos do personagem das décadas de 1960 a 1980; e também sua trajetória inicial nas bancas brasileiras, dentre outras curiosidades. É dividida em quatro partes.

Nos tempos da Batmania – Ao estrear na televisão em 1966, o seriado Batman, estrelado por Adam West e Burt Ward, logo se tornou um fenômeno midiático avassalador, que consagrou o herói como uma das mais famosas figuras da Cultura Pop. Além de influenciar diretamente na produção de seus gibis pela DC Comics, inspirou o surgimento de outros programas de super-heróis. O artigo explica tudo em detalhes, e mostra como a cúpula criativa da editora teve de se virar para acompanhar o modismo.

Um Batman sombrio e violento – O Homem-Morcego foi um dos personagens que mais amadureceu em termos criativos e conceituais durante a Era de Bronze, o período histórico dos quadrinhos americanos que vai de 1970 a 1985. Com imaginação e talento de sobra, autores como Denny O’Neil, Neal Adams, Bob Haney, Jim Aparo, Frank Robbins, Irv Novick, Steve Englehart, Marshall Rogers, Jim Starlin, Don Newton etc. produziram histórias inesquecíveis. Aqui são dissecados os enredos, o surgimento de personagens paradigmáticos – Ra’s Al Ghul, Leslie Thompkins, Silver St. Cloud, Morcego Humano, Jason Todd – e a repercussão entre os fãs.

A incrível história do Batman na EBAL! – A estreia do Vigilante de Gotham no Brasil se deve à iniciativa do jornalista Adolfo Aizen, um dos pioneiros dos quadrinhos e detentor do recorde de ter editado o personagem em nosso país por mais de quatro décadas. Aqui, Guedes conta tudo, desde a estreia de Batman em O Lobinho 7 (novembro de 1940) – quando Aizen ainda comandava o Grande Consócio Suplementos Nacionais –, até sua última aparição em um formatinho da EBAL. Rememore ou descubra como se deu o lançamento do primeiro título solo em 1953, seus belíssimos almanaques de final de ano, as edições extras, o primeiro gibi em cores.

Vivendo uma Batman Saga – Um relato pessoal do autor, sobre a época em que trabalhou como editor e tradutor das revistas e álbuns do Batman pela Opera Graphica, entre 2002 e 2005. Explica como se dava a escolha dos artistas brasileiros que criavam as capas, a seleção das histórias, as dificuldades encontradas para licenciar o material e muitas outras informações de bastidores.

A edição também traz uma pin-up em cores feita por Reginaldo Borges e John Castelhano, que remete a Dick Sprang, um texto complementar sobre os criadores Bill Finger e Bob Kane, e até mesmo uma arte raríssima de John Byrne, de 1975.

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